Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)

Com a mesma responsabilidade e seriedade com que trata a água bruta, antes de servi-la à população, o SAMAE também tem preocupação com o destino do esgoto sanitário, sabendo-se que o despejo "in natura" no meio ambiente tem conseqüências danosas à saúde ambiental e da população, ocorrendo muitas vezes uma relação entre manifestações de enfermidades de veiculação hídrica e a existência de focos de  contaminação. Este cenário, no entanto, pode ser corrigido com tratamento do esgoto sanitário, que contribui para a despoluição dos recursos hídricos, preservando assim a flora, fauna e, sobretudo, a saúde humana.

Da elevatória principal (EE-III), o esgoto é encaminhado para a estação de tratamento de esgotos (ETE), localizada na rua Corupá, onde é descarregado no tratamento preliminar contendo gradeamento e desarenador de velocidade constante, onde ocorre a redução da DBO na forma de matéria em suspensão.

Em seguida, os esgotos passam através de uma calha Parshall para medição de vazão e controle de velocidade. A partir daí, o esgoto é direcionado ao reator do tipo RALF (Reator Anaeróbio de Leito Fluidizado – UASB, em inglês), onde são divididos em 16 vazões iguais, cada qual indo até o fundo do RALF por meio de tubulações e então, é estabilizado biologicamente ao passar, por fluxo ascendente, por uma camada de bactérias anaeróbias, que depuram e transformam a maioria dos poluentes em “biogás” e em lodo excedente, digerido e adensado. Os esgotos tratados são coletados no topo e na periferia do RALF e são encaminhados por gravidade até o fundo do Rio do Testo.

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)

 

Esquema do Reator RALF circular

 

Parâmetros de Projeto:

População a atender

 9.000 habitantes

Estação de Tratamento – ETE

 Reator Anaeróbio de Lodo Fluidizado

Vazão

 35,8 L/s

Rede Implantada

 11.600 m

Elevatórias

 3 unidades

Concetração DBO (efluente bruto)

 288,5 mg/L

Concentração DQO (efluente bruto)

 575 mg/L

 

Atualmente, o reator RALF não funciona em suas plenas condições devido à grande quantidade de infiltrações de água pluvial, às poucas ligações existentes e também, dentre destas, às ligações irregulares que não foram desviadas do sistema fossa-filtro.